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terça-feira, 24 de setembro de 2024

CENSO GERAL 2024 Operação envolve mais de 90 mil técnicos em todo país



Mais de 92 mil técnicos vão garantir, pela primeira vez de modo digital, o processo de Recenseamento Geral da População e Habitação 2024, a iniciar-se no dia 19 de Setembro, em todo território nacional.



O número foi apresentado pelo director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), José Calengi, nesta quinta-feira, 12 de Setembro, durante a 16.ª edição do CaféCIPRA que abordou o tema “CENSO Geral 2024 e o seu impacto na eficácia da governação”.

Segundo o técnico, o número de profissionais envolvidos neste processo censitário faz parte de um conjunto de recursos, constituídos por assistentes técnicos provinciais, municipais, comunais e locais, informáticos regionais, municipais e comunais e agentes recenseadores.

“Depois de termos passado pela actualização cartográfica que permitiu mapear o país em relação às secções censitárias, também já passamos pelo Censo Piloto, que foi um exercício espelho que permitiu ao INE fazer a prevenção da actividade principal, e nesta fase estamos a desenvolver a cadeia de formações”, disse.

Na 16.ª Edição do CaféCIPRA, o director-geral do INE disse ainda que a recolha dos dados será de forma digital e, para o efeito, conta com 68.040 tabletes, dos quais oito mil doados pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e sessenta mil e quarenta foram adquiridos pelo Estado angolano.

O responsável assegurou que os resultados preliminares do processo censitário serão conhecidos quatro meses depois do seu término.

“Do ponto de vista preliminar e pelo facto de estarmos a falar de uma operação digital, nós poderemos ter os dados preliminares quatro meses depois, e até aos 18 meses teremos o primeiro relatório”, assegurou.

Durante a sua intervenção, José Calengi fez saber que o equipamento principal de recolha de dados possui um dispositivo de segurança e de acompanhamento.

Relativamente aos casos de poligamia, elucidou que não se pode fazer dupla contagem numa só pessoa e que este acto não fere hábitos e costumes de qualquer povo.

“A questão aqui é muito prática. Portanto, ele – o cidadão – vai ser contado onde estiver”, disse, acrescentando que o objectivo do Censo é contar os agregados e o número de pessoas existentes no território de Angola.

Nesta edição, foram facilitadores o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, Director de Segurança Pública e Operações da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, e o director-geral do Instituto Nacional de Estatística, José Calengi.

No primeiro Censo Geral da População e Habitação, realizado em 2014, foi apurado um total de 25.789.024 habitantes, dos quais 63 por cento residiam na zona urbana e 37 por cento na área rural.

A população angolana é constituída, maioritariamente, por mulheres, 13.289.983, correspondente a 52 por cento do total, enquanto a masculina é de 12.499.041, representando 48 por cento.

A província de Luanda é a mais populosa, com 6.945.386 habitantes, representando mais de um quarto da população do país. Seguem-se as províncias da Huíla (2.497.422), Benguela (2.231.385) e Huambo (2.019.555).

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